Campanha da Apabor arrecada mais de 1.700 cestas básicas (conteúdo aberto) |
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22/05/2020 | |
Associação está realizando a segunda fase de entregas nos seringais paulistas Camila Gusmão Com o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que provocou a paralisação das montadoras de veículos, das fabricantes de pneus e, por fim, das usinas de beneficiamento de borracha natural, o primeiro elo da cadeia produtiva - sangradores - se encontra em uma situação financeira preocupante. Divulgação/ Apabor Para amenizar o impacto causado pela pandemia, presente na vida de 10 mil famílias de sangradores em 45 municípios do noroeste paulista, a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), iniciou uma campanha para arrecadar fundos destinados à compra e distribuição de cestas básicas. Até o momento, foram compradas e distribuídas cerca de 100 cestas básicas, beneficiando uma centena de famílias no campo. Porém, já foram arrecadados o equivalente a 1.700 cestas básicas, devido a uma doação expressiva de 1.500 cestas básicas realizada pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). “Apoiar a iniciativa em um momento tão delicado quanto o que estamos passando reforça o nosso compromisso com a segurança e a saúde de todos. Esta é uma situação única, na qual todos devemos realizar esforços coletivos para que possamos juntos superar esta fase”, afirmou em nota a Anip ao Borracha Natural. Para Fábio Magrini, presidente da Apabor, a cadeia produtiva da borracha natural começa com os sangradores, por isso são ‘a ponta mais fraca’, os que mais necessitam de ajuda neste momento. “Estamos na segunda fase das entregas. É um trabalho coletivo, com as usinas fazendo o cadastro daqueles que mais precisam. Nós arrecadamos os fundos, compramos as cestas básicas e as usinas ajudam na distribuição. Também tivemos muitas contribuições de pessoas físicas, que se sensibilizaram com a campanha”, conta. Expectativa A Anip acredita que uma retomada mais rápida e dinâmica da economia depende de novas medidas econômicas de âmbito federal, fundamentais em uma situação de crise grave como a que estamos passando. “Vivemos uma situação sem precedentes, tornando as previsões extremamente difíceis de serem realizadas. Tivemos um mês de abril com números extremamente baixos com a parada das montadoras e a quarentena no comércio em geral. Em maio, começamos a verificar o retorno de algumas montadoras e a abertura progressiva do comércio. Provavelmente, teremos um avanço restrito dos mercados até o final do ano e, ao que tudo indica, um ano de 2020 com resultados muito abaixo do projetado”, destaca a associação da indústria de pneus.
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