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Controle da Crosta-negra em seringueira será apresentado no Ciclo de Palestras (conteúdo aberto) PDF
30/10/2024

Camila Gusmão

Uma doença que pode causar queda de até 80% na produção de borracha a Crosta-negra é uma enfermidade fúngica que vem se alastrando em algumas regiões produtoras. Atribuída aos fungos Phyllachora huberi e Rosenscheldiella hevae, ela pode infectar o seringal de forma isolada ou em conjunto, causando queda precoce das folhas da seringueira, que pode levar até a perda das seringueiras.

Divulgação/ Ana Firmino

Sintomas da doença nas folhas antes da desfolha

Um estudo realizado pela equipe da Dra. Ana Firmino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) campus de Dracena, identificou fontes de resistência à crosta negra em 21 clones de seringueira em jardim clonal.

“Para conseguir isso, a gravidade da doença foi meditada através de oito avaliações realizadas durante um período de dois anos. Em cada avaliação foram coletados aleatoriamente 15 folíolos de três diferentes partes da planta (parte inferior, terço médio e copa), totalizando 45 folíolos por planta. Esses folhetos foram então levados ao laboratório e o software Leaf Doctor foi utilizado para medir a porcentagem de área foliar apresentando sintomas de crosta preta. Os resultados foram analisados pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade”, explica a pesquisadora.

Divulgação/ Ana Firmino

Árvores com desfolha devido à incidência da Crosta-negra

Segundo a pesquisa, os clones com maior área foliar infectada observada durante as avaliações foram IAC300, IAC418, IAC503, PB311 e RRIM600. Já o clone IAC511 não apresentou sintomas da doença em nenhuma das avaliações e os clones IAC301, IAC411, IAC501, IAC507 e IRCA111 exibiram baixos percentuais de áreas foliares afetadas.

O estudo também revelou a progressão da doença ao longo do período de avaliação, a infecção inicia-se inicialmente nas folhas mais novas (copa) geralmente no mês de março e posteriormente intensifica-se no terço médio da planta, correspondendo à folha mais nova previamente infectada na copa.

“Os dados ambientais coletados na área experimental durante o período de avaliação de dois anos indicaram que a doença se manifesta com maior gravidade quando as temperaturas médias caem abaixo de 25°C após períodos de chuvas fortes, seguidos de períodos secos com baixa umidade relativa. Os dados apresentados neste estudo contribuem significativamente para o manejo desta doença em campo ao identificar clones onde a doença se manifesta com menor severidade”, destaca a Dra. Ana Firmino.

O artigo será apresentado na 14ª edição do Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro em São José do Rio Preto, noroeste paulista.

O evento é organizado bienalmente pela Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor). Mais informações e inscrições no hotsite do evento .

 

Permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

 

 
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