Assessoria de Imprensa/ Abimo

No dia 21 de novembro, a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) e a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), assinaram um importante acordo de cooperação técnico-científica e operacional que promete impulsionar as fabricantes nacionais de luvas para procedimentos cirúrgicos.

Divulgação/ APABOR

Representantes da Abimo e da Apabor assinam o acordo de cooperação

Estiveram presentes na assinatura do termo, realizada em São José do Rio Preto (SP) durante o 14º Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista, Márcio Bósio, diretor Institucional da Abimo, Fábio Magrini, presidente da Apabor e Fábio Carlos Tonus, diretor executivo da Apabor e Eugênio Machado Marschner, diretor da Targa Medical.

“Hoje, 100% do látex utilizado na produção das luvas para procedimentos cirúrgicos no Brasil é importado, o que torna o segmento dependente do mercado externo e deixa o país vulnerável em um item de extrema relevância para a assistência à saúde", explicou Bósio.

Divulgação/ APABOR

Fábio Magrini (E), presidente da Apabor, assina o termo de cooperação

Segundo o executivo, a proposta do acordo é construir uma alternativa ao fornecimento da matéria-prima para que os produtores brasileiros consigam suprir a demanda interna.

“O Brasil sempre foi um grande produtor de látex, porém, na minha visão, a estrutura tributária que isenta a venda do produto in natura e tributa significativamente o beneficiamento, fez com que o país não conseguisse desenvolver a cadeia de transformação", complementou.

Tonus afirma que esse é um momento histórico para o setor. “Esse acordo que une duas associações de importância fundamental no segmento da borracha natural fomentará tecnologicamente a produção do látex não coagulado, favorecendo a cadeia produtiva de ponta a ponta, desde os produtores rurais, passando pelas usinas beneficiadoras e chegando à indústria de transformação", disse.

Entre as ações que serão tomadas estão a aproximação com o Governo Federal e os órgãos de fomento para elaboração de políticas públicas que incentivem esse mercado interno.

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